Colposcopia

Mulheres com determinadas alterações do preventivo precisam realizar a colposcopia. Este exame consiste na observação do colo em aumento para a identificação das células alteradas. O exame é realizado com o uso de um aparelho semelhante a um microscópio, o colposcópio, é indolor, e tem duração de aproximadamente 10 minutos.
O HPV é um vírus frequente na população brasileira e facilmente transmitido através da relação sexual. Este vírus pode permanecer por longos períodos no epitélio (camada superficial da pele e mucosa) do colo, vagina e vulva, sem causar lesões. Em alguns casos, no entanto, a infecção pelo vírus pode causar a formação de verrugas e alterações celulares pré-cancerosas, que necessitam tratamento.
O exame preventivo (colpocitologia oncótica) tem a finalidade de identificar alterações das células do colo do útero que têm risco de transformação maligna em câncer de colo. Quando presentes no preventivo, estas alterações devem ser melhor investigadas para avaliação da necessidade de tratamento. Esta avaliação pode ser feita pela colposcopia ou, em alguns casos, pelo teste de HPV.
Hoje em dia, a presença do vírus HPV no colo do útero pode ser identificada por testes específicos para avaliar a presença do DNA do vírus que, muitas vezes, são úteis na avaliação de alterações do preventivo. Este teste é de realização simples, através da coleta de material do colo, semelhante a um preventivo, porém, não está indicado para todas as mulheres.
Doenças da região vulvar nem sempre estão associadas a uma infecção. Alterações inflamatórias e imunológicas da pele podem ocorrer na vulva causando coceira, dor e desconforto. Isto ocorre no líquen escleroso vulvar, líquen plano erosivo e líquen simples, por exemplo. Lesões caudas por HPV também podem aparecer como manchas e placas com relevo e devem ser investigadas.
