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Como saber se você tem Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

Mais de 100 milhões de mulheres no mundo são portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), mas como os sintomas variam muito, apenas metade delas sabem que sofrem deste mal. O maior problema é que a maioria desconhece os riscos a longo prazo.

Apesar de ser causa da irregularidade menstrual em 85% das jovens, a SOP é uma doença que afeta a produção de vários hormônios: além de elevar os hormônios masculinos, causa alteração no metabolismo da glicose, com elevação da insulina que varia de 44% a 70% dos casos.

A hiperinsulinemia afeta o desenvolvimento do folículo ovariano, alterando a síntese de hormônios masculinos. Por envolver diversas alterações metabólicas, ela pode se manifestar de diversas formas. Mulheres com SOP costumam apresentar:

• Menstruação irregular ou falta da menstruação • Excesso de pelos no rosto ou em parte do corpo mais comuns em homens – coxas, abdômen inferior, mamilos. • Obesidade leve, sobrepeso (presente em 50% dos casos) ou dificuldade para emagrecer. • Problemas de pele como aumento da acne e escurecimento da pele nas articulações, dobras, base do pescoço. • Aumento da taxa de triglicerídeos e baixa do HDL – colesterol bom – padrão lipídico associado à resistência à insulina, que pode levar a fome constante e vontade de comer doces, massas e pães. • Queda capilar intensa

Para fechar o diagnóstico de SOP é preciso ter 2 dos seguintes: alteração da menstruação, excesso de pelos ou acne ou rarefação dos cabelos e ovários policísticos à ultrassonografia. Também é fundamental excluir a possibilidade de outras doenças.

O excesso de hormônios característico da SOP está associado a diversos riscos a saúde como diabetes mellitus, apnéia do sono, câncer de endométrio (tumor localizado na parede interna do útero), infertilidade, depressão e ansiedade. Por isso é importante que os cuidados relacionados à SOP tenham como objetivo mudanças no estilo de vida e não apenas o ajuste do ciclo menstrual.

Se você se identificou com esses sintomas, converse com a sua ginecologista, para diagnóstico e início imediato do tratamento!

Dra Nathalie Raibolt Ginecologista www.facebook.com/dranathalieraibolt

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